domingo, 30 de janeiro de 2011

Um poema de Martha Medeiros (minha mais nova descoberta)

Não sei se acreidito mesmo nisso, se devo acreditar...estou confuso, mas sim resolvi sumir, mas estou aqui...e sumo por você...e espero por nós...


Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de

lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.

Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é

covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque

sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,

pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu

lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua

desajeitada e irrefletida permanência.

Pré - Fabricada (o)

Abre os teus armários, eu estou a te esperar


Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos

Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar

E fazer do teu sorriso um abrigo


Canta que é no canto que eu vou chegar

Canta o teu encanto que é pra me encantar

Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você

Que explique a minha paz

Tristeza nunca mais


Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão

Nessa espera o mundo gira em linhas tortas

Abre essa janela, a primavera quer entrar

Pra fazer da nossa voz uma só nota


Canto que é de canto que eu vou chegar

Canto e toco um tanto que é pra te encantar

Canto para mim qualquer coisa assim sobre você

Que explique a minha paz

Tristeza nunca mais